3º Batalhão de Polícia

3° BPM do Méier

Vamos lembrar que segurança oferecida pelo Estado aos subúrbios é tema de reclamação de forma e número desde o final do XIX.

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Em 1890, o Mal. Deodoro assinou o decreto 155 de 14 de janeiro, onde reorganizava a força policial do Distrito Federal, composta por 1705 praças e 426 cavalos, principal veículo para as diligências da época. A estação do Meyer havia sido recentemente inaugurada, mas sua ocupação já aumentava desde a época da Cancela Perna de Pau. Por poder abranger localidades desde o Engenho Novo até Inhaúma, o Meyer recebeu um dos destacamentos policiais sob as ordens do Major José Pedro de Oliveira Galvão. Sem instalações suficientes, seus cavalos ficavam nas terras onde hoje é o Jardim do Méier, e os praças se instalavam em um casebre na rua Arquias Cordeiro. Há relatos de reclamações sobre importunação causada pelos praças às moças que passavam na rua comercial em crescimento.

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Foi em 1909 a inauguração do batalhão que conhecemos hoje e que ainda chama a atenção de quem passa. Chamado de Quartel Regional da Polícia, seu prédio tem uma arquitetura militar de inspiração prussiana, visível em seus torreões. Os portões de ferro importados diretamente da Alemanha e altamente dispendiosos contrastavam com a falta de efetivo policial que fez do quartel quase um elefante branco no bairro por alguns anos (foto 4). O delegado Lycurgo Cruz (foto 3) foi o responsável pelos policiais ao longo da década inicial, sendo alvo de muitas cartas de moradores com reclamação por negligências várias nos jornais suburbanos.

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A vida social do quartel era movimentada, como visto nas imagens dos oficiais e suas famílias nas fotos 5 e 6. Sua quadra, visível da rua Santa Fé, foi utilizada por clubes de futebol de salão do bairro desde os anos 50. Nessa década também víamos uma influências do pensamento socialista em suas fileiras, reprimido na notícia da foto última foto para que seguisse sua trajetória de defesa das classes que estão em seu escudo até hoje.

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